não posso condenar ninguém senão a mim. Fui eu que erradamente acreditei que nunca me deixarias, mesmo sabendo que estavas
sempre a partir e a voltar. És como os barcos. Não consegues estar muito tempo ancorado ao mesmo local.
Aventuras-te por caminhos que desconheces, e quando ficas à deriva dás o alerta.
Deste lado, eu apercebo-me que precisas de ajuda para voltar ao cais, é sempre assim.
Um dia destes mudarei o meu porto de lugar. Vou saltar para outro sítio, e aí corda nenhuma me voltará a prender a ti.